terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mostra de Cinema Africano

DICA DE CINEMA:
APROVEITE E DIVIRTA-SE!


Mostra Cinema Africano
Curadoria: Lisabete Coradini ( Navis/PPGAS/UFRN)
Debatedor: João Pinto Có ( PPGAS/UFRN)
 
Exibição de longas-metragens: Terça (30/11) a Sábado (04/12), às 15h30, na Pinacoteca do Estado.
Palestra e exibição de curtas: Quarta (01/12) às 19h, na Pinacoteca do Estado, “Cinema Africano Contemporâneo”  - palestrantes: Lisabete Coradini e João Pinto Có.
 
 
A Bola
Direção: Orlando Mesquita |Moçambique | 5´ | 2001
 
Numa pequena aldeia de Moçambique, as crianças são grandes consumidoras de preservativos. Com apenas dois preservativos, sacos de plástico e uns cordões fazem uma bola para mais um grande jogo de futebol.
________________________________________
 
I Love You
Direção: Rogerio Manjate | Moçambique | 5´ | 2008
 
“I Love You” tem a duração de apenas 4 minutos e narra a história de Mandala, um rapaz de 11 anos de idade que acaba de descobrir que a sua vizinha, a Josefina, é prostituta. Apesar de muito novo, Mandala sabe o que é AIDS, e se debate consigo próprio pois não sabe como dizer à Josefina que deve se proteger da doença usando o preservativo. Ele vai, então, encontrar uma maneira original e única de o comunicar através do amor inocente.
________________________________________
 
“Nha fala”
Direção: Flora Gomes |Guiné Bissau | 90´ | 2002
 
Antes de partir para a Europa para estudar, Vita, uma jovem africana, promete à mãe que jamais cantará, pois, uma maldição que se abate sobre a sua família determina que qualquer mulher que ouse cantar, morrerá amaldiçoada. Em Paris, Vita conhece Pierre, um jovem e talentoso músico por quem se apaixona. Transbordando alegria, Vita liberta-se finalmente e canta, deixando-se convencer por Pierre a gravar um disco, que se torna um sucesso de vendas imediato. Temendo que a mãe descubra que quebrou a promessa, Vita decide voltar a casa… para morrer! Com a ajuda de Pierre e Yano, Vita encena a sua própria morte e ressurreição, para mostrar à família e amigos que tudo é possível, se tiverem a coragem de ousar.
________________________________________
 
Hóspedes da Noite
Direção: Licínio Azevedo | Moçambique | 53’ | 2007
 
Fundado em 1953, com 370 quartos e uma imensa piscina, o Grande Hotel era o orgulho da arquitetura da cidade de Beira, Moçambique. Ele foi desativado dez anos depois, transformando-se gradativamente numa ruína. Atualmente, o prédio, sem eletricidade e sem água canalizada, é habitado por 3500 pessoas. Algumas vivem ali há vinte anos. Além dos quartos, também servem de moradia os saguões, os corredores, as áreas de serviço do hotel e a cave, onde é sempre noite.
________________________________________
 
Ferro em Brasa
Direção: Licinio Azevedo | Moçambique | 96’ | 2006
 
Um olhar sobre Moçambique colonial através da câmara e olhos do mais famoso fotógrafo moçambicano, Ricardo Rangel.
________________________________________
 
Kuxa Kanema - O Nascimento do Cinema
Direção: Margarida Cardoso | Moçambique | 52’ | 2003
 
O filme é uma belíssima síntese das atividades do jornal cinematográfico Kuxa Kanema, criado pelo Instituto Nacional do Cinema (INC) de Moçambique logo após a Independência, em 1975. O objetivo era “filmar a imagem do povo e devolvê-la ao povo”. A produção teve alta receptividade na época, o material filmado era vastíssimo, mas um incêndio destruiu boa parte do legado em 1991. No entanto, salvaram-se várias imagens, diga-se: importantíssimas, que vieram a se tornar o documentário dirigido por Margarida Cardoso. São 52 minutos de imagens que, se já servem como testemunho dos anos iniciais da então república socialista moçambicana, igualmente mostram o poder do cinema de perpetuar as memórias de uma nação que muito teria a esquecer, mas que agora quer também ter recordações das quais quer se orgulhar. Kuxa Kanema - O Nascimento do Cinema é fundamental, por seu registro histórico, de uma época que o tempo e a elite dominante insistem em apagar.
________________________________________
 
Kuduro - “Fogo no Museke”
Direção: Jorge Antonio | Angola | 60’ | 2007
 
Desde a sua independência, nunca Angola tinha assistido a um movimento cultural tão dinâmico e tão polemico como o Kuduro. Nenhum outro gênero musical ultrapassou tão rapidamente as fronteiras e se tornou um fenômeno internacional. Kuduro, Fogo no Museke é o retrato social e cultural de uma geração, que quer acima de tudo ser a voz de uma nova Angola.
Programação completa: www.goiamumaudiovisual.org.br

Nenhum comentário: